Forte S.Vicente |
No início do século XIX, Napoleão Bonaparte torna-se o imperador de França. Tem o grande objectivo de travar o forte poderío marítimo britânico, e por essa razão, decreta o Bloqueio Continental, que consistia em encerrar todos os portos europeus aos ingleses. Portugal, como aliado de Inglaterra, tal não o fez, e por essa razão, Napoleão mandou um exército de 24 000 homens chefiados por Junot. Este quando alcançou Lisboa, já a corte se dirigia para o Brasil, a fim de manter a independência portuguesa. Como os invasores permaneceram em Portugal, veio auxílio britânico, liderado por Arthur Wellesley, futuro Duque de Wellington. Deu-se então a Batalha do Vimeiro, aldeia próxima da povoação da Maceira, onde o exército luso-britânico venceu. Após a Convenção de Paz, as tropas de Junot foram expulsas de Potugal.
Houve uma segunda investida pelo Norte, no comando do marechal Soult, que rapidamente foi derrotada pelo exército luso-britânico.
A terceira e derradeira investida napoleónica deu-se em 1810, com o melhor marechal de Bonaparte, Masséna, guiando um total de 65 000 homens. Prevendo a investida adversária, Arthur Wellesley escreve um memorando a pedir que se construíssem fortificações defensivas na região de Torres Vedras. A sua grande extensão e eficácia fizeram com que as Linhas de Torres fossem denominados o maior sistema de defesa de toda a História.
Dois dos locais históricos destas Linhas são o Forte de S.Vicente e o Reduto do Grilo. Existem ainda vários percursos pedestres, não só pelo concelho torreense, mas também por outros onde estas fortificações se encntram.
De Novembro de 2009 a Novembro de 2010 comemorou-se o Bicentenário das Linhas de Torres. Mais informações no site oficial das Linhas de Torres
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